Precisava de falar-te ao ouvido
De manter sobre a rodilha do silêncio
A escrita.
Precisava dos teus joelhos. Da tua porta aberta.
Da indigência. E da fadiga.
Da tua sombra sobre a minha sombra
E da tua casa.
E do chão.
Daniel Faria
1 comentário:
Anónimo
disse...
"Da indigência. E da fadiga." Como é verdadeiro... Daquele parasitismo doce que nos deixa mais tão e tão e tão bem...
1 comentário:
"Da indigência. E da fadiga."
Como é verdadeiro...
Daquele parasitismo doce que nos deixa mais tão e tão e tão bem...
O poema acentuou a minha carência natural :)
;/
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