Já nada temos a fazer sobre a Terra esperemos de olhos fechados a
passagem do vento
dizia eu dizia eu
que é sobre a missa branca do teu peito que se erguem os palácios
rasos de água
no escuro no escuro
alguém nos levará tocando-nos com um dedo nós trémulos,
deitados, sem dizer palavra, morreremos de ter-nos
conhecido tanto
e depois? e depois?
depois o halo de uma fita azul o martelo esquecido sobre a pedra
de um sonho
mas os salões? e a casa?
e o cão que nos seguia?
o teu rosto meu rosto
este homem alto
o Sol
Mário Cesariny
1 comentário:
e depois nada. Sol quando houver.
Se não houver, encomendar no continente online.
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