Enfim temos
as duas mãos cheias de luz –
as estrofes da noite, as agitadas
águas batem de novo nas orlas
da margem, no sono cru,
sem olhos, dos animais no canavial
depois do abraço – então
voltamo-nos para a encosta
lá fora, contra o céu
branco que desce
frio sobre o
monte, a cascata de brilhos,
e cristaliza, gelo,
como caído de estrelas.
Na tua fronte
quero viver o pequeno
tempo, esquecido,
deixar passar silencioso
o meu sangue pelo teu coração.
1 comentário:
deixa passar silencioso
o meu sangue pelo teu coração
(acredita, não é falso nem de plástico)
;)
Enviar um comentário