Pouco a pouco fomos descobrindo
como se põe sal por cima do silêncio
e água por trás das palavras.
E preferimos calar para dizer a ausência.
E preferimos dizer para temperar a calma.
Mas o amor.
O amor cru.
E já não soubemos que fazer
com o deserto,
com os sinais,
com a sede.
Valeria Pariso
(já não dói.)
3 comentários:
bonito.
Conta-me qual o remédio...
Bj
ana p,
ando a meditar nisso, darei notícias em breve. :)
beijo*
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