Não gosto do seu nome, Vanessa, mas agrada-me a minúcia como as palavras são conjugadas com as imagens. Como se houvesse aqui um corolário último de que o belo afinal sempre poderá consolar-nos. Que não estamos irremediavelmente perdidos. Recentemente regressei a habitar o espaço dos que desejam emocionar-se. Pé ante pé.
Passinhos pequenos e titubeantes como os de bebé, enredando-me novamente em mim - se me permite a bestialidade do conceito. É isto que me pode enternecer: haver alguém que se possa ler, imaginar que esse alguém não desistiu como eu. Que não demonstrou tibieza. O seu diário até bem que pode magoar. Mas são estas emoções que se tornam num libelo contra a usura dos dias.
2 comentários:
Não gosto do seu nome, Vanessa, mas agrada-me a minúcia como as palavras são conjugadas com as imagens. Como se houvesse aqui um corolário último de que o belo afinal sempre poderá consolar-nos. Que não estamos irremediavelmente perdidos. Recentemente regressei a habitar o espaço dos que desejam emocionar-se. Pé ante pé.
Passinhos pequenos e titubeantes como os de bebé, enredando-me novamente em mim - se me permite a bestialidade do conceito. É isto que me pode enternecer: haver alguém que se possa ler, imaginar que esse alguém não desistiu como eu. Que não demonstrou tibieza. O seu diário até bem que pode magoar. Mas são estas emoções que se tornam num libelo contra a usura dos dias.
Azul Neblina,
Já toda a gente desistiu algum dia, não há mal nenhum nisso... o que importa é voltar renovado. :)
Bem-vindo! (os diários aqui já foram muitos também...)
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