domingo, 12 de fevereiro de 2012

I suffer the dreams of a world gone mad



r.e.m. | leave

Escrevo como um profissional, à linha, as palavras pouco importam, são ambíguas e inúteis. As palavras não somos nós. E tu, leitor, és um pretexto: testemunha, confidente, cúmplice, vítima ou juiz, jamais nos conheceremos, jamais saberás quem sou, onde te minto, onde chorei, onde nos podíamos ambos rir a bom rir da nossa pavorosa condição de gente morta ou gente que vai morrer.

Luiz Pacheco

2 comentários:

ana salomé disse...

grande Pacheco. :)

josé luís disse...

as palavras não somos nós,
mas nós somos as palavras
;)